Historic Rallye - The most essential item of equipment is a sense of humour!

27.4.13

Triumph GT6

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O MK1 foi produzido de julho de 1966 a setembro de 1968 (15.818 unidades), com um motor de 6 cilindros em linha, de 1.998cc, com 2 carburadores Zenit Stromberg - top speed de 108mph. O MK2 foi produzido de julho de 1968 a dezembro de 1970 (12.066 unidades), com top speed de 111mph (teve uma produção do MK2 chamada de Plus, que era uma versão para ser vendida nos EUA - tinha 95bhp ao invés dos 104bhp originais). O MK3 foi produzido de outubro de 1970 a 1973 (13.042 unidades) com top speed de 112mph (a versão americana tinha em 1971 90bhp, em 1972 e 1973, 79bhp, ao invés dos 104bhp originais).

Alpine Rally - 1964
Mas esse carro foi desenvolvido, na sua primeira fase, para que a Triumph pudesse participar de corridas na categoria GT em Le Mans. Na verdade o Michelotti tinha feito o desenho entre 62 e 63, mas a estréia foi em 64 (3 Spits, sendo que 2 bateram - só um chegou ao final em 21 lugar - o radar na reta de Mulsanne marcou 133mph - esse mesmo carro participou em 65 nas 12 Horas de Sebring, ficando em segundo lugar), com carros com hardtops removíveis e alguns já modelados à carroçeria - este tipo de capota, já desenhada em 62/63, era chamada de fastback tops (era feita em fibra de vidro). A participação em Le Mans foi essencial para o lançamento definitivo do GT6 no mercado.

Geneva Rally - 1964
O segundo evento foi no mesmo ano no Tour de France. Também, não fizeram muito sucesso no Alpine Rally (Coupe des Alpes), e no Geneva Rally neste ano de 64. Em 65 novamente nas 24 Horas de Le Mans, 2 carros foram inscritos chegando em 13 e 14 lugar (eram carros de alumínio - lightweight, mas fizeram a mesma velocidade máxima do que no ano passado - contudo, há livros onde citam que o light atingiu 137mph). Em 65 fica em segundo no Rallye de Monte Carlo, e fica em primeiro e segundo Alpine. No final de 65, como já sabemos, as regras mudam no motor sport com aplicação do Appendix J. Ai... as coisas mudaram mesmo. Lembre-se que estes GTs eram com motor de 1.296cc e não era 6 cilindros.

Monte Carlo Rallye de 1965
Em dezembro de 1963 a montadora reativa o seu Departamento de Competições, com isso prepara carros para competir em rallyes a partir de 1964 com o modelo Spitfire, com o objetivo ainda, de levar a marca a Le Mans. Em 6 meses construirão seus works cars em número de nove. 4 destes carros foram para Le Mans (licenças ADU 1B, ADU 2B, ADU 3B e ADU 4b), e 4 destinados a provas de rallyes (licenças ADU 5B, ADU 6B, ADU 7B e ADU 467B). O nono carro, com licença ADU 8B, era usado para testes e nunca foi utilizado em competições. O ADU 467B foi construído para ser usado nas provas de SMART racing, com um time de Stirling Moss. Para a temporada de 65 um décimo carro foi construído com direção do lado esquerdo, setado para rallye, para atender ao filandês Simo Lampinen (licença AVC 654B), que teve sucesso no Monte e no Geneva com um motor de 1296cc (para atender o regulamento do Alpine Rally).
O de licença 412VC, foi o primeiro Spitfire a fazer parte do Welsh International Rally em janeiro de 64, quando ficou em segundo lugar. Esse carro foi na verdade utilizado para futuros desenvolvimentos para os demais carros de rallye. Há que se lembrar, como ainda não havia a produção do GT6, os carros que participavam em Le Mans, estavam na categoria de protótipos. Tinha um corpo em alumínio e a capota dura em fibra de vidro (os carros de rallye tinha partes em aço e outras em alumínio).

O Triumph ADU 2B ficou em 21 na geral e em 3 na classe em Le Mans de 1964; o ADU 1B e o ADU 3B, quebraram e bateram (ou melhor, bateram porque quebraram). Para a campanha de 65 em Le Mans, os carros receberam alguns desenvolvimentos. O time dos 4 carros entraram novamente na pista e o ADU 4B terminou em primerio na classe e 13 na geral, o ADU 3B ficou em segundo na classe e 14 na geral - os outros dois quebraram, mas não bateram. Neste ano os carros de rallye tiveram um relativo sucesso - o ADU 7B ficou em terceiro na classe no Alpine Rally; e o ADU 7B, terminou em primeiro na classe e em décimo na geral nos 6.000km do Tour de France. O ADU 5B ganha os 1000kms de Paris. Ainda em 65, ficam em segundo e terceiro na classe com os ADU 6B e AVC 654B no Rallye de Monte Carlo.

Tour de France - 1964
O único racing Spitfire construído em 65 foi aquele montado por um distribuidor de Hong Kong, baseado num projeto de Le Mans (era ainda, parecido com o Jag D - vide foto neste blog como Macau Car). Correu no GP de Macau, depois, foi utilizado nos EUA pelo Time Kastner com motor do GT6. Outro carro utilizando o projeto Le Mans foi o de licença ERW 412C, com uma suspenção modificada da Lotus, pilotado por Bill Bradley, que era um work piloto.

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Em 63 o Giovanni Michelotti foi comissionado pela Standard-Triumph para fazer o desenho do GT, chamado inicialmente de GT4, pois, era baseado no Spitfire 4 (um destes modelos foi para a Itália e depois retornou para a Inglaterra, já como protótipo). Era mais pesado, comprometendo a performance do motor de 1.147cc. O protótipo foi adotado pelo Departamento de Competições, devido a sua aerodinâmica de fastback. Ganha dos MG Midgets e dos Austin-Healey Sprint, em Le Mans. O motor de 2 litros e 6 cilindros, veio do Triumph Vitesse (retiraram o nome Spitfire sendo denominado apenas de Triumph GT6 - no meio do povo era chamado de "Poor man's E-Type"). Era um 2+2, ou melhor 2 e alguma criança com até 5 anos de idade na parte de traseira, but... andava mais do que o MGB GT - o que matava no MK1 era sua suspensão traseira. O MK2 como falei acima, era chamado nos EUA como GT6 Plus, ou GT6+. A suspensão foi re-engineered, usando a mesma do MGB, assim como, o parachoque e amortecedores foram modificados. Overdrive era colocado como opção. O GT6 mais bem construído foi o MK3. Tudo nele foi revisado, desde da porta, ao farol, inclusive, resolvendo alguns problemas, ainda, constantes na suspensão traseira. Ainda, andava na frente do MGB GT.

Crystal Palace - 1966

Abril de 1964 - Le Mans

Le Mans Protótipo
Macau Car
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1968 Triumph GT6 Image
1968 Triumph GT6 Image
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Literatura
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Luis Cezar

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